31 de janeiro de 2025, o céu chorou na cidade de Santos-SP, mas de alegria. Eram lágrimas dos deuses do futebol lavando a Vila Belmiro para receber de volta seu Menino.
A tempestade caiu como um batismo, como um renascimento. O trovão rugiu, os relâmpagos cortaram o céu, e no meio da tempestade, a torcida brilhou mais que o sol ausente.
Neymar voltou.
O Menino da Vila, agora homem, reencontrou a casa que sempre foi sua. Cada gota de chuva parecia contar a história de seus dribles mágicos, de seus gols inesquecíveis, de sua ousadia e alegria que nunca deixaram de habitar esse templo.
A Vila estava encharcada, mas nada podia apagar o fogo no peito do santista.
Ninguém arredou o pé. Debaixo das capas, dos guarda-chuvas, dos gritos roucos, havia uma certeza: o Santos voltou a pensar grande. O povo, encharcado, sorriu como quem sabe que viveu um dia histórico.
A tempestade veio forte, mas quem disse que o santista tem medo de água? O oceano é o nosso quintal. A Vila mais famosa do mundo abraçou a chuva e celebrou seu ídolo de braços abertos.
O Santos, eterno berço de craques, viu seu filho prodígio cruzar novamente os portões e ouvir, em meio ao dilúvio, o eco ensurdecedor de um cântico:
"Ôôô, o Neymar voltou!"
E no fim, não era chuva. Era o futebol chorando de felicidade.
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